Caracterizado pelo surgimento de manchas acastanhadas irregulares na pele, de tamanhos diversos, o melasma é um problema que acomete a maioria das mulheres com idade entre 20 e 50 anos.
Apesar de se localizarem preferencialmente no rosto (bochechas, testa, ao redor dos lábios e no queixo), as manchas podem também aparecer no colo, pescoço e até antebraços.
Cientificamente, o melasma ocorre quando há uma hiperfunção do melanócito (célula responsável pela produção do pigmento cutâneo), produzindo mais melanina do que o necessário.
As causas são variadas, com destaque para características genéticas, alterações hormonais (durante a gestação ou devido ao uso de anticoncepcionais), exposição a fontes de luz e calor, entre outras. Pessoas de pele morena são mais propensas a apresentar o transtorno.
O melasma é um distúrbio crônico, portanto sem cura, que requer cuidados e tratamentos contínuos. A prevenção é tudo nesse caso. Quem sofre com o problema deve usar protetor solar de amplo espectro diariamente e, reaplicá-lo a cada 3 horas.
Além da aplicação de cremes clareadores, o tratamento se dá através de peelings, lasers e indução percutânea de colágeno com microagulhas (microagulhamento). Embora sejam procedimentos pouco agressivos, todos devem ser realizados com a orientação de um dermatologista.
Apesar de não apresentar risco à saúde e ter impacto estritamente estético, o melasma pode interferir na vida das pessoas, pelo impacto negativo que exerce sobre a autoestima.