Todo ano é a mesma coisa: é só o verão se aproximar que muita gente corre para se preparar para a estação. E para recuperar o tempo perdido, algumas pessoas acabam recorrendo a técnicas prejudiciais à saúde. Isso se dá na luta pelo emagrecimento, mas também na busca pelo bronzeamento.
A vida atribulada nas grandes cidades, aliada ao desejo de tirar instantaneamente o chamado “branco de escritório”, faz com que muitas pessoas busquem o bronzeamento artificial.
Populares nos anos 90 e proibidas pela Anvisa desde 2009, as câmaras de luz são o método mais agressivo de obter o bronzeamento, pelo excessivo dano que causa. Esses equipamentos são uma fonte de radiação ultravioleta A (UVA), a principal responsável pelo envelhecimento cutâneo, além de aumentar substancialmente as chances de câncer de pele. Estima-se que quem se submete ao procedimento tem chances 75% maiores de desenvolver um tumor.
A radiação UVA penetra profundamente na pele, alterando fibras elásticas e colágenas, provocando rugas, perda da elasticidade e manchas. Além disso a radiação altera o DNA celular, provocando alterações que culminam no câncer de pele. O fato da pele não ficar vermelha após as sessões não significa que ela não tenha sido danificada.
Quais as alternativas para ganhar um bronzeado saudável?
Para quem quer ganhar uma corzinha de última hora, mas sem prejudicar a saúde, uma alternativa é o uso de autobronzeadores. São cremes e loções, que podem ser aplicados em casa ou em clínicas e, garantem uma pigmentação temporária e superficial da pele. Embora não façam mal (a não ser para quem tem alergia à substância), o inconveniente no uso deste produto é que a coloração pode não ficar muito natural.
Os autobronzeadores não devem, entretanto, substituir o uso do filtro solar. Use o protetor com disciplina e regularidade (reaplique a cada 3 horas ou antes se você entrar na água ou transpirar muito). Mas antes de adquirir um produto ou contratar um serviço de autobronzeamento, consulte o seu médico dermatologista.
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