O microagulhamento é um tratamento dermatológico que consiste em efetuar perfurações milimétricas na pele. Essas perfurações são feitas de maneira localizada e continuada, para induzir a produção de colágeno e estimular a vasodilatação. Dessa maneira, proporcionamos uma melhora na oxigenação e nutrição dos tecidos.
Trata-se de uma técnica minimamente invasiva, que apresenta excelentes resultados no combate a rugas, cicatrizes, estrias, calvície e manchas. Normalmente, o procedimento é realizado com o auxílio do roller (mais comuns), um dispositivo que possui cerca de 200 agulhas finas e estéreis, posicionadas de forma simétrica, com a possibilidade de vários comprimentos. Além do roller podem ser usados dispositivos como canetas elétricas e carimbos.
Indicações do microagulhamento
O microgulhamento pode ser realizado no corpo todo (inclusive no couro cabeludo), embora seu uso mais comum seja no rosto. É indicado no tratamento de estrias, flacidez, calvície, melasma e cicatrizes de todo o tipo, ocasionadas por cirurgias, acne, catapora, ou queimadura.
É também muito eficaz para atenuar sinais de envelhecimento, proporcionando uma melhora na textura, coloração e aspecto da pele. É contraindicado para pessoas que apresentam tendência a quelóides, dificuldade de cicatrização, acne ativa, gestantes, na pele bronzeada ou com infecções variadas.
As sessões são rápidas, não demorando mais que 30 minutos. O número de sessões varia de caso a caso, mas em média são realizadas quatro, com intervalos de um mês entre elas.
Como é feito o microagulhamento?
O preparo é bastante simples: após a higienização da pele é aplicado um creme anestésico no local. O dispositivo é aplicado no local várias vezes e em várias direções. Após o procedimento, a região tratada apresenta inchaço e vermelhidão moderada, que variam com a intensidade do procedimento e duram 2 a 3 dias.
A recuperação é rápida e é essencial o uso de proteção solar. O paciente não deve se expor ao sol nos dias que seguem ao procedimento.
Quais as complicações?
Apesar de raras, o microagulhamento não está isento de complicações. Quelóides e cicatrizes hipertróficas além do aparecimento de manchas e infecções no local são algumas delas.
Mesmo sendo um procedimento minimamente invasivo é importante que ele seja feito por um médico dermatologista.