As pessoas que, como a maioria da população brasileira, possuem pele mista ou oleosa, sabem bem o transtorno que isso significa. Além de provocar aquele desagradável excesso de brilho no rosto, a produção exacerbada de sebo traz consigo, invariavelmente, os temidos cravos e espinhas. Por isso, para controlar ou evitar tais problemas, muita gente já se habituou a usar os inúmeros produtos disponíveis no mercado, específicos para cuidar deste tipo de pele. Dentre eles, mesmo talvez sem saber, certamente muita gente já fez uso do ácido salicílico.
Presente em sabonetes, cremes, loções, xampus e uma infinidade de outros cosméticos, esta é uma substância produzida sinteticamente com o intuito de fazer a camada superficial da pele afinar por meio dos seus ativos esfoliantes, desobstruindo poros e controlando a oleosidade, facilitando a renovação celular.
Além do uso doméstico, o ácido salicílico também pode ser usado em consultórios, como pellings, como parte do tratamento da acne, manchas e da pele oleosa.
O ácido salicílico possui propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias, sendo extremamente eficaz para combater problemas que causam espessamento e descamação da pele, como dermatite seborréica e acne, além de ajudar a suavizar manchas, rugas e até cicatrizes. Além disso, ele pode ser também utilizado no tratamento de verrugas.
Embora seja bastante seguro e muito menos agressivo que outros ácidos, o ácido salicílico requer alguns cuidados especiais. Como substâncias do gênero, ele naturalmente deixa a pele mais ressecada, sensível e irritadiça. Por isso, é fundamental mantê-la sempre hidratada e devidamente protegida.