O câncer é uma das doenças que mais mata pessoas no Brasil e no mundo. A doença pode surgir em inúmeras regiões do nosso corpo e ter diferentes variações e graduações. De todos os tumores diagnosticados anualmente no país, cerca de 30% deles são relacionados à pele. Atualmente, são aproximadamente 180 mil novos casos a cada 12 meses. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), as principais vítimas do câncer de pele são pessoas com mais de 40 anos, de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias.
São três os principais tipos de cânceres de pele: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. O tipo de câncer de pele de maior incidência no país é o de não melanoma, que também registra o mais elevado percentual de cura.
O principal tratamento para o câncer de pele ainda é a cirurgia. No entanto, existem outras formas de tratar e a escolha depende do tipo e do estágio em que se encontra a doença. Outros tratamentos alternativos à cirurgia, como a radioterapia e/ou a quimioterapia, podem ser indicados em casos específicos.
É necessário sempre nos atentarmos ao nosso histórico familiar, pois o fator genético é um fator de risco para o câncer de pele.
De qualquer maneira, quanto mais precoce for o diagnóstico da doença, maiores são as chances de recuperação do paciente. Estima-se que quando diagnosticado e tratado precocemente, o câncer de pele tem mais de 90% de chances de ser devidamente controlado ou plenamente curado.
O câncer de pele varia muito na aparência, dependendo de cada tipo. Por isso, como regra geral, qualquer novo sinal na pele ou mudança em uma pinta/mancha que já existia deve servir de alerta para procurar um dermatologista.