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Saiba mais sobre a cauterização química

Inúmeros tratamentos dermatológicos tomam como premissa o imenso poder regenerador do nosso organismo. De maneira direcionada e controlada, provocam certas agressões em nossa pele justamente com o objetivo de curá-la ou regenerá-la. A cauterização química é um bom exemplo disso.

Trata-se de um procedimento bastante simples, seguro e eficaz, que consiste na aplicação de uma substância cáustica, geralmente um ácido, para provocar uma lesão cutânea superficial com o objetivo de remover outra.

Normalmente, logo após o procedimento, a região tratada fica esbranquiçada, com leve ardência, pinicação e coceira. O entorno das feridas, por sua vez, tende a ficar avermelhado, irritado e, às vezes, até inchado. Depois de alguns dias, porém, a área escurece e fica endurecida, formando uma crosta sobre a lesão, que começa a se desprender após uns 10 dias.

Naturalmente, o transcurso desta evolução, bem como os resultados alcançados, vão variar bastante de acordo com a substância utilizada, bem como com a sua concentração aplicada.

A cauterização química é indicada para tratar inúmeros problemas de pele, desde pequenas lesões benignas, como ceratoses actínicas, ceratoses seborréicas, verrugas virais, molusco contagioso, dermatose papulosa nigra, acrocórdons, siringomas e xantelasmas, entre outras. A novidade é sua aplicação no tratamento da fissura de lobo da orelha, por exemplo.

É indispensável o uso de protetor solar regularmente antes, durante e após o procedimento para evitar o surgimento de manchas nos locais tratados.

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