Câncer de pele: quais os tipos e sintomas?

O câncer de pele são tumores formados em decorrência de células anormais. Você
sabia que a pele é o maior órgão do corpo humano? E por isso, esse tipo de câncer
é mais prevalente no mundo todo.

É importante observar feridas que sangram facilmente e não cicatrizam, pintas
escuras que mudam de cor, textura e com formato irregular nas bordas. Os sinais
costumam surgir em regiões mais expostas ao sol, porém o diagnóstico e
tratamento deve ser realizado de acordo com a localização e extensão do sintoma.

Existem três principais tipos de câncer de pele: carcinoma basocelular (CBC),
melanoma e carcinoma espinocelular (CEC). Conheça melhor cada um deles a
seguir.

Carcinoma Basocelular (CBC)
Esse tipo de câncer é o mais comum e surge nas áreas mais expostas ao sol, ele
começa nas células basais, que produzem novas células da pele conforme as
antigas morrem.

Melanoma
Embora o melanoma seja o tipo de tumor cutâneo com menor incidência, ele é o
maior responsável pelas mortes por câncer de pele. Ele tem origem nas células
produtoras de melanina, substância que estabelece a cor da pele. Inclusive, é a
espécie mais rara e pode surgir em qualquer região do corpo. Os sintomas do
melanoma podem ser: pinta ou sinal escuro na pele, com bordas irregulares,
acompanhados de coceira e descamação na pele.

Carcinoma Espinocelular (CEC)
Esse tipo de câncer acontece por conta da presença de células escamosas
presentes na epiderme, a camada superficial da pele. Ele se apresenta como
machucados persistentes, descamativos e ásperos. Além disso, pode surgir em
várias partes do corpo, como cabeça, pernas e braços.

Quais os possíveis sintomas do câncer de pele?

• Surgimento de verrugas ou nódulos elevados e avermelhados
• Manchas ásperas
• Pintas que coçam, sangram e que aumentam de tamanho

Essas lesões devem ser investigadas, ainda mais se surgirem repentinamente, se
demorarem mais de 4 semanas para cicatrizar ou se aumentarem rápido.

Prevenção ao câncer de pele

Antes de mais nada, é importante lembrar que para a prevenção desse diagnóstico é
preciso evitar o contato direto da pele com os raios ultravioletas do sol com frequência. Veja
algumas formas:

• Usar protetor solar diariamente com, no mínimo, fator 15. Aplicar no corpo todo,
• incluindo o rosto, pescoço, mãos, pés e orelhas, a cada duas horas. Lembre-se que o uso deve acontecer todos os dias do ano, inclusive no inverno.
• Evitar bronzeamento artificial, pois a exposição aos raios UVB e UVA é intensa, aumentando as chances de alterações nas células da pele.
• Proteger a pele consiste em evitar exposição solar nos horários mais quentes do dia, principalmente no verão. Nestes casos, é indicado usar chapéu com aba larga e óculos escuro com proteção UV.
• Observar a pele ao menos uma vez ao mês também é uma forma de prevenção, procure pintas, manchas ou sinais irregulares.

Procurar por um dermatologista anualmente para fazer exames de rotina é essencial para
detectar alterações precoces. Lembrando que quanto antes o diagnóstico for feito, as
chances de cura e sucesso no tratamento aumentam.