Você sabia que a pele tem diferentes tonalidades? E que essas tonalidades são chamadas de fototipos? Venha descobrir o seu!
Por que as pessoas têm tons de pele diferentes?
A cor da pele está relacionada a uma série de fatores. A pigmentação da pele é herdada geneticamente, sem interferência da radiação solar, portanto, constante.
Porém, essa cor pode mudar de acordo com a exposição solar e até pelo consumo de determinados alimentos.
Fototipos de Pele – Classificação de Fitzpatrick
A mais famosa classificação dos fototipos cutâneos é a escala Fitzpatrick, criada em 1976 pelo médico norte-americano Thomas B. Fitzpatrick. Ele classificou a pele em 6 fototipos cutâneos diferentes, que variam de acordo com a quantidade de melanina (substância que dá cor à pele), a capacidade de cada pessoa em se bronzear (ganhar tom amarronzado) e queimar (ficar avermelhada) quando se expõe ao sol, além de a cor dos olhos e dos cabelos.
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Pele clara com olhos e cabelos claros que sempre queima e nunca bronzeia. Muito sensível ao sol;
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Pele clara com olhos e cabelos claros que sempre queima e bronzeia muito pouco, geralmente muito lentamente. Tem grande sensibilidade ao sol, geralmente tendo queimaduras após a exposição ao sol;
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Pele morena clara com olhos claros e cabelos castanhos que queima moderadamente e também bronzeia moderadamente, porém apresenta sensibilidade normal ao sol.
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Pele média com cabelos castanhos e olhos claros ou castanhos que queima pouco e sempre bronzeia. Tem sensibilidade normal ao sol;
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Pele morena escura com cabelos e olhos escuros que queima raramente e sempre bronzeia, sendo pouco sensível ao sol;
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Pele negra que nunca queima e sempre bronzeia, sendo insensível ao sol.
E para quê usamos essa classificação?
Essa classificação nos ajuda nas orientações ao paciente quanto à exposição solar como o tipo e fator de protetor solar para uso, além de podermos ficar mais atentos aos pacientes com maior risco de desenvolver manchas, sardas e algum tipo de câncer de pele (um paciente com fototipo 1 tem uma chance muito maior que um paciente de fototipo 6, por exemplo).
Independente do seu fototipo é essencial o uso de protetor solar diariamente, além do uso de medidas de barreira como chapéus e óculos de sol durante o verão.
A classificação de Fitzpatrick também auxilia o dermatologista nos tratamentos a base de laser e luz intensa pulsada, já que é necessário ajustar o aparelho usado ao fototipo de cada paciente.